O croqui do Festival de Marcha e os principais marchadores britânicos da actualidade. Foto: Getty Images e LOC. Montagem: O Marchador |
Os campeonatos mundiais de atletismo
que se realizarão na capital inglesa de 4 a 13 de agosto de 2017, e que
prometem ser um sucesso organizativo contando com a presença de atletas de mais
de 200 países, reservarão para a última jornada as provas de marcha, nas
habituais distâncias dos 20 km masculinos e femininos, e dos 50 km, integradas
num “Festival de Marcha Atlética”.
Com a lembrança do espetacular
ambiente vivido por ocasião da realização das provas de marcha nos Jogos
Olímpicos de 2012, com o percurso repleto de um público entusiástico, os 20 e
os 50 km marcha dos mundiais serão disputados num circuito de dois quilómetros
(10 voltas) entre o Palácio de Buckinghan e o Arco do Almirantado, com a
cerimónia de entrega das medalhas a ter lugar num local privilegiado da avenida
The Mall.
Sebastian Coe, presidente da
Federação Internacional de Atletismo (IAAF), que quando era atleta não teve a
oportunidade de competir nuns campeonatos mundiais, devido a lesão, vaticina
que o Londres constituirá um momento memorável e que os espetadores terão a
oportunidade de assistir, no centro de Londres, ao espetáculo proporcionado
pelos melhores marchadores do mundo, numa experiência que classifica de única.
Os atletas britânicos têm
ultimamente ressurgido na cena do atletismo mundial e, no caso específico da
marcha atlética, dois nomes despontaram no corrente ano: o jovem Callum
Wilkinson, que conquistou o título mundial de juniores (Sub-20), feito nunca
alcançado por qualquer outro especialista do seu país em mais de 50 anos, e Tom
Bosworth, que terminou os 20 km dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro na sexta
posição, o melhor resultado de um atleta britânico no evento desde 1972, quando
Paul Nihill, também nos 20 km, se classificou em igual posição.