Montagem: O Marchador |
Perfazem hoje 25 anos desde a data
em que teve início o processo de formação e certificação de juízes
especialistas de marcha. A 23 de novembro de 1991 o auditório do Estádio
Nacional, no Jamor, recebia a primeira ação de formação e certificação de juízes
de marcha atlética, que se prolongaria por toda a parte da manhã do dia 24,
numa ação conjunta da então Comissão Nacional de Marcha da Federação Portuguesa
de Atletismo e da sua Comissão Nacional de Juízes.
A atividade, orientada por José
Dias, Luís Dias, Paulo Alves, Ana Toureiro, Luís Viana, José Baptista, José
Ganso e Aires Denis, contemplou sessões teóricas e práticas, incluindo o
visionamento de filmes de competições internacionais de marcha.
Antes, na década de oitenta,
primeiro com a Comissão de Marcha da Associação de Atletismo de Lisboa,
presidida por Aires Denis e, depois, com a Comissão Nacional de Marcha,
realizaram-se diversas ações técnicas e de ajuizamento, umas vezes
separadamente, outras em conjunto, por várias regiões do país.
O primeiro painel de juízes
especialistas de marcha foi criado em 1990, integrando os que mais experiência
possuíam no setor e que regularmente atuavam em provas da especialidade
realizadas em Portugal.
Registe-se os nomes dos 15 juízes
que então participaram no primeiro curso: Samuel Lopes (Setúbal), Oficial
Técnico Internacional, Eduardo Gonçalves (Santarém), presidente da Associação
de Atletismo de Santarém, o único que ainda se mantem no painel de Grau A,
Manuel Almeida (Porto), atualmente a exercer funções na Associação de Atletismo
da Região Autónoma da Madeira, Paulo Murta (Algarve), treinador de marcha, Luís
Silva (Algarve), António Olim (Madeira), Manuel Neca (Guarda), Mário Wilson e
Herman Guimarães (Lisboa), João Pires (Santarém), José Pereira e Francisco
Cardoso (Setúbal) e António Aleixo (Vila Real).