terça-feira, 15 de novembro de 2016

David Hurtado (Equador) destaca-se nos 10.000 m marcha dos Sul-americanos Sub-18

A partida e o triunfo de David Hurtado.
Imagem: ConSudAtle. Montagem: O Marchador
Os atletas equatorianos estiveram em plano de grande destaque nas provas de marcha dos Campeonatos Sul-americanos Sub-18, que decorreram na cidade de Concordia, na Argentina, este fim-de-semana. Depois da vitória de Glenda Morejón na prova feminina, David Hurtado, agora nos 10.000 m masculinos, não deixou os seus créditos por pernas alheias confirmando o favoritismo que lhe era apontado ao vencer com a marca de 43.16,07. Sebastian Merchan, da Colômbia (43.48,63), e Yhojan Melillan, do Chile (45.08,47), completaram o pódio.

Hurtado, que atravessa um dos seus melhores períodos desportivos da carreira, pese embora o contra-tempo sofrido com a desclassificação nos mundiais de juniores (pista), bateu recentemente o recorde sul-americano dos 10 km marcha, em estrada, com o tempo de 41.33 por ocasião dos campeonatos dos EUA, sucedendo na lista de recordistas a um atleta de renome internacional, o colombiano Eider Arévalo.

Com 12 anos de idade inicia-se na especialidade, inspirado nas proezas do seu compatriota Jefferson Pérez e o seu talento começa a ser notado com a conquista da sua primeira medalha de ouro, nos Jogos Sul-americanos escolares, disputados, também na Argentina, em 2013.

Coletivamente, o domínio do Brasil foi avassalador, terminando na primeira posição, com 310 pontos (19 medalhas de ouro, 9 de prata e 8 de bronze), seguido do Chile (188,5) e da Argentina (161).

Resultados
10.000 m masculinos
1.º, David Alexander Hurtado Espinosa, 1999 (Equador), 43.16,07
2.º, Sebastian Felipe Merchan Sarmiento, 2000 (Colômbia), 43.48,63
3.º, Yhojan Melillan , 1999 (Chile), 45.08,47
4.º, Micky Oscohuaman, 1999 (Peru), 45.11,71
5.º, Paulo Cesar Bestel Blum, 1999 (Brasil), 45.29,64
6.º, Hilmar Diaz, 2000 (Peru), 47.04,45
7.º, Pablo Agustin Guantay, 1999 (Argentina), 54.34,42
Desclassificados: Cesar Alberto Herrera Cortes, 1999 (Colômbia) e Juan Campos, 2000 (Argentina).