Para esta competição (atletas nascidos em 1996 e 1997), a IAAF estabeleceu, para as provas de marcha (pista), mínimos de 25.30,00, nos 5.000 m femininos, e de 48.30,00, nos 10.000 m masculinos, os mesmos da FPA. Determinou ainda um limite de participações comparticipadas para cada federação membro, em função do número de atletas finalistas na edição anterior, sendo o máximo permitido de 20 atletas, quota atribuída aos EUA. A Jamaica, com 18 atletas, e o Quénia, com 16, são outros dos países com maior número de participações objecto de comparticipação.
Tendo em conta que, também em julho, terá lugar em Utrecht, na Holanda, o Festival Olímpico da Juventude Europeia, sem provas de marcha, a FPA dividiu os atletas pelas duas competições, com a participação nesta prova a incidir em atletas nascidos em 1997.
No caso da marcha, sabe-se que, por comunicação transmitida oralmente, o setor técnico da FPA manifestou o propósito de inscrever apenas um marchador para os mundiais de Donetsk, quando já eram três os atletas com mínimos, no caso, Miguel Carvalho, do C.N. Rio Maior, e Edna Barros, do C.O. Pechão, além de Hélder Santos, do Grupo Desportivo Popular Chão Duro – Escola de Atletismo Luís Feiteira.
No caso da marcha, sabe-se que, por comunicação transmitida oralmente, o setor técnico da FPA manifestou o propósito de inscrever apenas um marchador para os mundiais de Donetsk, quando já eram três os atletas com mínimos, no caso, Miguel Carvalho, do C.N. Rio Maior, e Edna Barros, do C.O. Pechão, além de Hélder Santos, do Grupo Desportivo Popular Chão Duro – Escola de Atletismo Luís Feiteira.
Quanto ao setor masculino, seria difícil que os responsáveis federativos aceitassem a deslocação dos dois atletas. Já em relação ao setor feminino, parece-nos que a atleta algarvia, que tem conseguido meritórios resultados no seu escalão, cotando-se como uma das boas revelações da especialidade, mereceria que tudo pudesse ter sido feito para que em Donetsk estivessem presentes dois marchadores (um masculino e outro feminino).
No Festival Olímpico da Juventude estarão presentes atletas das especialidades de 100 e 200 m, 110 m barreiras, 400 m, 400 m barreiras, 1500 m, 3.000 m, martelo e disco e ainda triplo salto e comprimento, enquanto, para os mundiais, representarão o nosso país dois atletas dos 100 e 200 m, uma dos 2.000 m obstáculos, uma do comprimento, uma do martelo e um da marcha.
É de Catarina Godinho, atleta de Ferreira do Zêzere, a melhor prestação portuguesa em mundiais de juvenis, obtendo o 7.º lugar na edição de 2005, em Marráquexe.
Presença de marchadores portugueses em mundiais de juvenis (entre parêntesis, os treinadores dos referidos atletas):
I – Bydgoszcz, Polónia – 1999
15.º - Cláudio Estrela – 50.36.91 (Paulo Murta)
18.º - Carla Monteiro – 25.17.79 (Pedro Martins)
II – Debrecen, Hungria – 2001
10.ª – Ana Cabecinha – 24.35.72 (Paulo Murta)
12.º - José Silva – 45.26.95 (Carlos Carmino)
30.º - Luís Osório – 52.36.23 (Charters de Azevedo)
III – Sherbrooke, Canadá – 2003
12.º - Gonçalo Bejinha – 47.23.30 (Paulo Bejinha)
IV – Marráquexe, Marrocos – 2005
7.ª – Catarina Godinho – 24.14.08 (Luís Graça)
V – Ostrava, República Checa – 2007
15.º – Luís Lopes – 46.18.84 (Jorge Miguel)
VI – Bressanone, Itália – 2009
22.º – Bruno Pedro – 49.23.34 (António Gonçalves)