Érica Rocha de Sena e Moacir Zimmermann. Fotos: Dorival Rosa, Wagner Carmo e Cbat |
Com uma baixa temperatura, a rondar os doze e os dezasseis graus centígrados, disputou-se na parte da manhã a prova feminina, tendo Érica Sena vencido muito confortavelmente com o tempo de 1.35.29,6 h, o que constitui novo recorde brasileiro em pista. O anterior máximo era pertença de Cisiane Dutra Lopes (segunda classificada na prova), com 1.35.49,6 h, marca obtida este ano, em Buenos Aires, nos sul-americanos.
No final da competição, a atleta pernambucana afirmou que sabia estar a atravessar um bom momento de forma e elogiou o desempenho do seu técnico, Vanthauze Marques, destacando ainda os bons efeitos de um estágio em altitude realizado em Cuenca, no Equador.
Ao cair da tarde, deu-se o tiro de partida para a prova masculina, com o atleta de Blumenau (Santa Catarina) Moacir Zimmermann a vencer destacadamente, no excelente registo de 1.21.02,5 h, novo recorde do torneio.
O anterior melhor tempo era de 1.21.30,8 h, obtido por Marcelo Moreira Palma há mais de 20 anos, o que atesta a valia da marca, que ficou a apenas quatro segundos do recorde brasileiro de pista, em posse de Caio Sena Bonfim (1.20.58,5).
Moacir, após concluir a competição, afirmou que o êxito se deveu ao trabalho intensivo que tem levado a efeito nos últimos tempos, concentrando-se, a partir de agora, nos mundiais de Daegu e nos Pan-americanos de Guadalajara.
Moacir, após concluir a competição, afirmou que o êxito se deveu ao trabalho intensivo que tem levado a efeito nos últimos tempos, concentrando-se, a partir de agora, nos mundiais de Daegu e nos Pan-americanos de Guadalajara.
Destacou também a importância da marcha atlética na sua cidade: “Lá pratica-se a marcha assim como aqui em S. Paulo as pessoas correm.”
As competições enquadraram-se no grupo de provas que a AIFA estabelece como válidas para a participação nos grandes eventos internacionais, daí, um dos pressupostos, a integração na equipa de arbitragem de juízes internacionais de marcha como foram os casos de Nilton Cesar Ferst (juiz-chefe, Brasil), Magdalena Caisabanda (Equador), Jorge Bona (Argentina) e Bernadete Conte (Brasil), tendo ainda actuado os juízes de marcha do nível mais elevado do painel brasileiro, Florenilson Itacaramby de Almeida e Ubiratan Martins Júnior. Kioki Iha foi a secretária.
Classificação dos cinco primeiros
20.000 metros marcha femininos
1.ª, Erica Rocha de Sena, 1.35.29,6
2.ª, Johana Ordónez (Equador), 1.41.00,3
3.ª, Geovana Irusta (Bolívia), 1.42.16,2
4.ª, Elianay Santana da Silva Pereira, 1.46.29,7
5.ª, Liliane Priscile Barbosa, 1.48.16,9
Classificação dos cinco primeiros
20.000 metros marcha femininos
1.ª, Erica Rocha de Sena, 1.35.29,6
2.ª, Johana Ordónez (Equador), 1.41.00,3
3.ª, Geovana Irusta (Bolívia), 1.42.16,2
4.ª, Elianay Santana da Silva Pereira, 1.46.29,7
5.ª, Liliane Priscile Barbosa, 1.48.16,9
20.000 metros marcha masculinos
1.º, Moacir Zimmermann, 1.21.02,5
2.º, Rolando Saquipay (Equador), 1.23.19,9
3.º, Caio Oliveira de Sena Bonfim, 1.26.10,2
4.º, Jonathan Riekmann, 1.26.10,2
5.º, Mário José dos Santos Júnior, 1.29.16,6
1.º, Moacir Zimmermann, 1.21.02,5
2.º, Rolando Saquipay (Equador), 1.23.19,9
3.º, Caio Oliveira de Sena Bonfim, 1.26.10,2
4.º, Jonathan Riekmann, 1.26.10,2
5.º, Mário José dos Santos Júnior, 1.29.16,6
Colaboração: Nilton Ferst