Foto: Nonensatal |
De 2 a 5 de Junho a capital argentina será o centro das atenções do atletismo sul-americano, realizando-se aí a mais antiga das competições continentais que teve a sua edição inaugural no longínquo ano de 1919, em Montevideu, Uruguai.
A 47.ª edição dos Campeonatos Sul-americanos de atletismo regressa a Buenos Aires, a segunda maior área metropolitana da América do Sul, decorridos que foram 44 anos. Já realizara os campeonatos de 1924, 1931, 1941, 1952 e 1967, enquanto Santa Fé acolheu os de 1983 e Mar del Prata os de 1997.
O Brasil assume-se como a grande potência atlética do sub-continente americano, aprestando-se para arrecadar a parte de leão das medalhas a distribuir.
Com uma delegação composta por 78 atletas (39 homens e 39 mulheres), o país irmão apresenta-se com as suas grandes estrelas de momento, Maurren Maggi, campeã olímpica no salto em comprimento, e Fabiana Murer, campeã mundial de pista coberta no salto com vara.
Para as provas de marcha atlética, 20.000 metros em pista, o Brasil seleccionou Caio Bonfim e Moacir Zimmermann, nos homens, e Erica Rocha de Sena e Cisiane Dutra Lopes, nas mulheres, havendo a possibilidade da conquista de medalhas se bem que os atletas equatorianos e colombianos, pelo menos estes, constituam forte concorrência.
Os recordistas sul-americanos na distância são: nas mulheres, Johana Ordóñez (Equador), 1.34.57,9, na pista (Lima, 20-06-2009), e Miriam Ramón (Equador), 1.31,25, em estrada (Lima, 7-05-2005), e nos homens, Luis Lopez (Colômbia), 1.20.53,6, na pista (Lima, 21-06-1999), e Jefferson Pérez (Equador), 1.17,21 em estrada (Paris, 23-08-2003).
Rubén Aguilera (Argentina), um dos mais experimentados juízes internacionais de marcha (nível III da AIFA), chefiará a equipa de juízes da especialidade, completada com Bernadete Conte (Brasil), Guillermo J.P. Vallejos (Argentina), Hector Sandobal (Chile), Karina Alarcon (Bolívia) e Nilton Ferst (Brasil), todos eles do painel sul-americano de juízes de marcha. Jorge Bona (Argentina) será o secretário.