Caio Bonfim e Cisiane Lopes. Fotos: Wagner Carmo/CABt. |
Caio Oliveira de Sena Bonfim, que vive o seu primeiro ano na categoria adulta, terminou a prova em 4º lugar na prova masculina, com o tempo de 1:20:58.5, e quebrou o recorde brasileiro em pista, que pertencia desde 15 de junho de 1991 a Marcelo Moreira Palma, com 1:21:30.8.
Os três primeiros colocados na prova quebraram o recorde sul-americano em pista anterior, que era do colombiano Luís Fernando López, com 1:20:53.6. O equatoriano Andres Chocho ganhou ouro com 1:20:23.8, o colombiano Gustavo Restrepo foi prata com 1:20:36.6 e o chileno Yerko Araya bronze, com 1:20:47.2.
“Estou conseguindo melhorar minhas marcas, comecei o ano com 1:33 e cheguei agora a 1:20. É um sonho”, comentou o brasiliense Caio, de apenas 20 anos. “Terminei o ano passado contundido, comecei a base mais tarde e os resultados estão surgindo agora”, explicou o atleta, que superou os índices para o PAN (1:23.27) e para o Campeonato Mundial de Atletismo (1:22:47). “É um sonho”, afirmou o atleta.
Moacir Zimmermann, que comemorava também os índices para o Mundial e para o PAN ao cruzar a linha de chegada, foi desclassificado pelo árbitro-chefe. Desconsolado, ele chorou na pista ao receber o cartão vermelho – a terceira advertência por flutuar.
Na prova feminina, Cisiane Dutra Lopes terminou em quinto lugar com 1:35:49.6, superando o recorde brasileiro em pista de Tânia Regina Spindler de 1:36.37, estabelecido em 2009. Ela superou mais uma vez o índice para o PAN (1:38:27), mas não teve muitas forças para comemorar. “Estou com o corpo todo doendo. Sou de Recife e não tenho costume de competir com tanto frio e vento”, lembrou Cisiane. Érica Rocha de Sena, também pernambucana, ficou em sexto lugar, com 1:40:24.3.
As quatro primeiras colocadas superaram o recorde sul-americano anterior, que era da equatoriana Joana Ordonez, com 1:34:57.9. A nova recordista é a colombiana Ingrid Hernandez, com 1:32:09.4, ganhadora do ouro, seguida da venezuelana Rosales Milanggela (prata com 1:32:17.6) e da também colombiana Yadira Guaman (bronze com 1:32:48.7). *)
A Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) autorizou que os 20 km em marcha do Sul-Americano, mesmo realizados em pista, sejam reconhecidos para efeito de índices para o PAN e o Mundial.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CBAt – Benê Turco/João Pedro Nunes/Maiara Batista
*) Uma correcção que nos chegou da "Marcha Potosi", que agradecemos, dá-nos conta que a medalha de bronze foi obtida por Orjuela Arabelly da Colômbia (1.32.48,7) ficando Yadira Guaman do Equador na 4.ª posição (1.33.18,0).
*) Uma correcção que nos chegou da "Marcha Potosi", que agradecemos, dá-nos conta que a medalha de bronze foi obtida por Orjuela Arabelly da Colômbia (1.32.48,7) ficando Yadira Guaman do Equador na 4.ª posição (1.33.18,0).