Jovens em competição num regional de Setúbal de infantis. Foto: Quintajense FC Montagem: O Marchador |
A Associação de
Atletismo de Setúbal é, das 20 associações do país, quem maior número de juízes
de marcha coloca nos painéis nacionais de grau A e B, os mais elevados no
sistema nacional de formação e certificação, aprovado pelo Conselho de
Arbitragem da Federação Portuguesa de Atletismo.
Em resultado da
aposta continuada na formação, ao mais alto nível, dos seus juízes, o distrito
de Setúbal, que também é um dos pólos mais importantes no desenvolvimento da
especialidade em Portugal, tem 9 juízes certificados nos painéis nacionais, 5
no grau A e 4 no grau B, o que constitui 20 % do total de elementos nos dois
vetores (25 % no grau A e 16 % no grau B). Acresce a estes sinais de
excelência, o facto de um seu juiz estar integrado num dos painéis
internacionais da especialidade.
As outras associações
com uma maior densidade de juízes especialistas de marcha são, Lisboa, com 6
elementos (3 de grau A e 3 de grau B), Santarém, com 6 (5/1), Coimbra com 6
(3/3) e Algarve com 5 (1/4), o que faz correspondência com uma maior
expressividade na quantidade e qualidade de praticantes, excetuando-se o caso
de Coimbra.
Porto, com 2
elementos, um em cada grau, Leiria, com 1 (1/0), Faial, com 1 (1/0), Aveiro,
com 4 (0/4), Évora, com 4 (0/4) e Viseu, com 1 (0/1) são os outros distritos do
país com representantes nos painéis nacionais, enquanto Braga, Viana do
Castelo, Madeira, Castelo Branco, Bragança, Portalegre, Vila Real, Beja e
Guarda, não têm qualquer representante nos patamares mais elevados da
arbitragem neste setor, que limita a 20 elementos no grau A e a 25 no grau B.
No dia 14 de junho
decorrerá em Lisboa uma nova ação de formação e certificação de juízes de
marcha, direcionada para o painel nacional de grau B e destinada,
essencialmente, a juízes certificados nos painéis das associações distritais.
O novo painel,
constituído em função dos resultados apurados na certificação, vigorará por um
período de 4 anos e as inscrições encerram a 2 de junho próximo. Os
responsáveis dos Conselhos de Arbitragem das Associações do país terão, pois, a
palavra final nas estratégias a desenvolver.
A primeira ação de
certificação de juízes de marcha teve lugar em Lisboa, em 1991.
Seguiram-se-lhe, Coimbra, em 1993, Setúbal, em 1994, Lisboa, em1996, 1998, e
2002, e Luso (Aveiro), em 2004 e 2009.