Delegados nipónicos rejubilam com a vitória de Tóquio. Foto: Sport360º |
Com o lema “Descobrir
o amanhã” a capital nipónica foi a escolhida para organizar a XXXII Olimpíada,
em 2020. Tóquio albergará pela segunda vez uns Jogos Olímpicos de Verão, após
um interregno de 56 anos, e entrará para a restrita lista das cidades que realizaram
os Jogos Olímpicos de Verão por duas ocasiões, pelo menos: Atenas (1896 e
2004), Londres (1908, 1948 e 2012), Los Angeles (1932 e 1984) e Paris (1900 e
1924).
Na primeira ronda de
votação, ontem realizada, no decorrer da 125.ª sessão do Comité Olímpico
Internacional, que decorre em Buenos Aires, Tóquio recebeu 60 votos, Madrid e
Istambul empataram a 26 votos. No desempate, a cidade turca recebeu 49 votos e
Madrid 45. Na segunda ronda, Tóquio obteve a anuência de 60 membros do COI
enquanto Istambul recolhia a concordância de 36 membros.
Antevê-se que a
edição de 2020 seja marcada pela tecnologia e grande espetacularidade,
começando pelo Estádio Olímpico que terá capacidade para 80.000 lugares e será
construído no lugar onde esteve instalado o estádio para os Jogos de 1964.
Naquele ano, as duas
medalhas de ouro nas provas de marcha foram para o britânico Ken Matheus, nos 20 km (1.29.34,0), e para
o italiano Abdon Pamich, nos 50 km (4.11.24,4).
Será que, em 2020,
Tóquio assistirá, pela primeira vez, à atribuição de medalhas olímpicas a marchadores
nipónicos? O trabalho que tem sido realizado, no âmbito das camadas jovens, é
muito relevante e prova disso mesmo são os excelentes resultados obtidos nos
Campeonatos Mundiais de Juvenis, realizados este ano em Donetsk, com a medalha
de ouro de Toshikasu Yamanishi, nos 10.000 m masc. (41.53,80), e a de prata de
Momoko Mizota, nos 5.000 m fem. (22.42,77).