Joaquim Graça. Foto e montagem: O Marchador. |
O juiz português
Joaquim Graça, membro do painel internacional de juízes de marcha, foi
designado para atuar nas provas da especialidade, integradas no programa do
atletismo dos 7.os Jogos da Francofonia, que decorrem em Nice,
França, desde 7 deste mês, prolongando-se até 15.
O programa do evento
inclui 8 modalidades desportivas, além de atividades de matriz cultural. No
plano desportivo, além do atletismo, realizam-se competições de basquetebol,
ciclismo, futebol, andebol, lutas africana e livre, judo e ténis de mesa.
Joaquim Graça, que já
este ano interveio na Taça da Europa de Marcha, terá como companheiros de
equipa o suíço Frédéric Bianchi (chefe), a francesa Anne Christine Blanchére, e
o argelino Mokhtar Boufaroua, sendo previsível que o grupo seja reforçado com
um ou mais dois juízes internacionais, pelo menos.
As provas de marcha,
na distância de 20 km, têm o seu início marcado para o dia 14, pelas 10.30
horas, com mínimos de participação fixados em 1.35.00 para os homens, e 1.47.00
para as senhoras.
Sendo a primeira vez
que os 20 km são disputados no setor feminino, a recordista dos jogos, na
distância de 10 km, é a romena Norica Cîmpean, com o tempo de 44.32,
estabelecido na edição de Otava, Canadá, em 2001.
No setor masculino, o
tunisino Hatem Ghoula é o detentor do melhor resultado do evento, com 1.22.56,
tempo estabelecido, também em Otava. Ghoula, recorde-se, é o único marchador
africano que foi ao pódio de uma grande competição internacional. Nos mundiais
de Osaca, em 2007, obteve a medalha de bronze nos 20 km marcha.
Ponto de encontro de
mais de 3.000 artistas e atletas de todo o mundo, onde o francês é a língua
comum dos muitos países participantes, o evento que teve a sua edição inaugural
em Marrocos, no ano de 1989, é animado por um princípio fundamental: cooperação
e solidariedade.
A próxima edição dos
Jogos da Francofonia, em 2017, está marcada para Abidjan, a maior cidade e
capital económica da Costa do Marfim.