Em comunicado enviado às associações distritais, a Federação Portuguesa de Atletismo anunciou para a tarde do dia 7 de Maio (sábado) a realização da Taça FPA de Marcha "Susana Feitor", uma antecipação de um dia em relação ao inicialmente divulgado.
Nessa mesma informação, pode ler-se em “nota” que “A Taça FPA disputa-se em simultâneo com o Olímpico Jovem Regional do Algarve, como tal, os atletas da Associação de Atletismo do Algarve estão autorizados a participar sem mínimos”.
Ora, a indicação estabelecida nestes termos (e que muito se estranha!) configura uma evidente vantagem para os clubes daquela associação, com prejuízo de todos os outros, se (como pode deduzir-se) os ditos atletas sem mínimos de participação vierem a contar para a classificação colectiva do evento nacional.
Tal indicação deverá, pois, ser revista pela FPA, permitindo iguais condições de participação pelo menos nas provas de juvenis (o escalão afectado) para os atletas de todas as associações. A não ser assim e à luz do regulamento da competição, os atletas sem mínimos podem contar para a classificação colectiva (10 primeiros), conferindo aos respectivos clubes uma vantagem quanto ao referido no ponto 4 do regulamento.
Recorde-se que já em anteriores edições, nomeadamente nas de 2009 (Luso) e de 2010 (Rio Maior), surgiram problemas que deram origem a polémicas. No Luso, o Grupo Desportivo da Lourocoop, anunciado publicamente como vencedor colectivo no sector feminino surgindo, mais tarde, a informação de que se tratava de lapso numa discutível interpretação do regulamento, fez uma denúncia pública do facto. Em Rio Maior houve pelo menos 12 atletas que participaram sem mínimos de acesso, incumprindo o regulamentado, sem consequências.
O novo programa encontra-se já disponível na secção “Calendário”, ao cimo desta página.