quinta-feira, 5 de maio de 2016

Seleção feminina aposta numa medalha para os mundiais de Roma

A terceira posição colectiva em Taicang-2014.
Foto: Mauricio Quiroz Hoyos
A seleção feminina de Portugal é uma das candidatas ao pódio da prova dos 20 km marcha dos Campeonatos Mundiais de Nações que terão lugar este fim-de-semana, em Roma, competição onde o tiro de partida pelas 17:15 horas (hora portuguesa), num dos mais belos lugares do centro histórico da capital italiana.

Tendo participado pela primeira vez no evento (então com a designação de Taça do Mundo de Marcha), em 1993, em Monterrey, no México, a seleção portuguesa nas cinco últimas edições classificou-se sempre nas primeiras quatro posições, com um fator denominador comum: Ana Cabecinha e Vera Santos a posicionarem-se num dos três primeiros lugares do conjunto lusitano.

Em 2008, em Cheboksary (Rússia), a seleção nacional conquistou a medalha de prata, com Vera Santos (3.ª), Susana Feitor (10.ª) e Ana Cabecinha (11.ª), em 2010, em Chihuahua (México), a medalha de ouro, com Vera Santos (2.ª), Inês Henriques (3.ª) e Ana Cabecinha (8.ª) e em 2014, em Taicang (China), a medalha de bronze, com Ana Cabecinha (8.ª), Vera Santos (11.ª) e Susana Feitor (17.ª).

Para a edição deste ano, a seleção nacional é composta com as habituais titulares de há vários anos, Ana Cabecinha, Inês Henriques, Susana Feitor e Vera Santos, a que se junta Daniela Cardoso, recém selecionada para os Ibero-americanos, que terão lugar no Rio de Janeiro, uma semana depois dos mundiais de Roma.

A China é a grande favorita à conquista do título mundial, com as suas figuras de proa, Hong Liu e Xiuzhi Lu, respetivamente campeã e vice-campeã mundiais de 2015, e em que depois surgem, para hipóteses de pódio, além de Portugal, as seleções da Itália, com Eleonora Giorgi e Elisa Rigaudo mas com a ausência de Antonella Palmisano (quinta nos mundiais de Pequim), devido a problemas musculares, e as seleções de Espanha e do Japão. A Rússia, que nas últimas 10 edições conquistou 6 medalhas de ouro, 2 de prata e 1 de bronze, é a grande ausente da competição.

Este ano, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF), por se tratar de uma competição essencialmente marcada pela componente coletiva, melhorou significativamente os prémios monetários a atribuir às federações nacionais e correspondentes aos primeiros lugares da classificação coletiva.