quarta-feira, 11 de maio de 2016

China – supremacia no Campeonato Mundial de Nações

Quadro de medalhas coletivas em Roma-2016.
Montagem: O Marchador
A República Popular da China evidenciou uma larga supremacia no Campeonato Mundial de Nações conquistando três medalhas de ouro coletivas, todas de ouro, correspondentes aos triunfos nas provas de 20 km masculinos e femininos e na de juniores femininos, e ainda sete medalhas individuais, com triunfos em todas as provas do programa, com exceção dos 50 km.

Com predominância neste evento (anteriormente com a designação de Taça do Mundo), especialmente notada a partir de 2004, a China obteve 34 medalhas coletivas neste evento. É de destacar a sua prestação no setor feminino (seniores) onde, com uma ou outra exceção, tem tido entrada nos lugares do pódio desde a edição de Bergen (Noruega), em 1983.

A edição de Roma revelou um facto muito interessante. O da universalidade da marcha atlética no contexto da distribuição de medalhas (individuais e coletivas), abrangendo países de, praticamente, todos os continentes. Das 30 medalhas em disputa, a Ásia obteve 11 medalhas (China-10 e Japão-1), a América, 8 (México-4, Canadá-1, Perú-1, Equador-1, Colômbia-1), a Europa, 8 (Itália-3, Espanha-3, Ucrânia-2) e a Oceânia 2 (Austrália-2). Realce para o continente americano que evoluiu consideravelmente no plano qualitativo.

Numa classificação tendo por base o posicionamento dos oito primeiros atletas em cada uma das provas do programa dos mundiais (8-7-6-5-4-3-2-1), elaborada pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), os oito primeiros países do ranking foram os seguintes: República Popular da China – 88 pontos, Itália – 43, México – 41, Espanha – 32, Austrália – 27, Ucrânia – 21, Equador – 17, Perú – 16. Portugal posicionou-se na 13.ª posição, com 7 pontos.