quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Caso positivo de doping de marchadora master italiana

Gerogeta Muresan em competição e no pódio dos campeonatos em Arezzo, Itália.
Foto de Giorgio Rizzoli/Acquadela Bologna e imagem de vídeo da Atletica Italiana
Montage: O Marchador

A NADO Itália, agência anti-doping italiana, anunciou esta segunda-feira (23/11) a suspensão provisória *) de Georgeta Muresan, marchadora veterana de 39 anos de idade, devido a um controlo positivo por Betametasona, um fármaco corticosteróide utilizado como anti-inflamatório.

O controlo foi feito durante os Campeonatos Italianos de Masters em Pista realizado em Arezzo, onde a atleta, em representação do ASD Track & Field Master Grosseto, participou na prova de 5.000 metros marcha (10/10), sendo 3.ª classificada W35, com a marca de 36:11.48, distando 8 minutos e 42 segundos da vencedora da faixa etária!

De acordo com um «post» colocado na rede social de Facebook por Ernesto Croci, presidente do clube, a seleção para o controlo de doping foi feita de forma aleatória e que a atleta admitiu imediatamente ter tomado um medicamento para curar uma inflamação. Acrescentou ainda «o que Georgeta fez é, de qualquer forma, injustificável, inadmissível e não perdoável; não pode ser aceite tal nível de superficialidade por parte de um atleta filiado que, às escondidas, no dia da prova toma um medicamento com o símbolo do doping bem claro na embalagem.»

Este invulgar e escusado caso vem a alertar para a necessidade dos atletas filiados, mesmo que não sendo profissionais ou participando como veteranos em competições nacionais, terem conhecimento das regras e cumprirem com os procedimentos antidopagem.

*) O Tribunal Anti-Doping Italiano em 20/1/2021 suspendeu a atleta por um período de 6 meses, de 23 de novembro de 2020 a 22 de maio de 2021, arcando ainda com as despesas decorrentes do processo no valor de 378 euros.