Inês Henriques e Eleonora Giorgi nos 50 km dos mundiais de Doha. Foto: FIDAL COLOMBO/FIDAL. Montagem: O Marchador |
O
Tribunal Arbitral do Desporto (CAS) anunciou hoje que não tem jurisdição para
decidir sobre o recurso que lhe havia chegado às mãos no sentido da prova dos
50 km marcha femininos ser integrada nos próximos Jogos Olímpicos, concluindo
pelo encerramento dos procedimentos de arbitragem.
O
recurso fora apresentado pelo advogado norte-americano Paul DeMeester, em
representação da marchadora portuguesa Inês Henriques, bem como de Erin
Taylor-Talcott, dos EUA, Claire Woods, da Austrália, Ainhoa Pinedo, de Espanha,
Paola Pérez, Johana Ordóñez e Magaly Bonilla, todas do Equador, não satisfeitos
com a World Athletics (ex-IAAF) e o Comité Olímpico Internacional (COI), que
não atenderam os seus propósitos, isto com base na discriminação de género uma
vez que a distância nos Jogos Olímpicos é disputada no setor masculino.
A
manter-se o cenário de se realizar apenas uma prova de marcha no setor
feminino, agora com uma probabilidade muito elevada, no caso, os 20 km, a prova
terá lugar no dia 7 de agosto em Sapporo, a norte do Japão, pelas 16:30 horas
locais.
A
informação do CAS pode ser lida aqui.