terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Pretensão de colocar os 50 km femininos nos Jogos Olímpicos sofre sério revés

Inês Henriques e Eleonora Giorgi  nos 50 km dos mundiais de Doha.
Foto: FIDAL COLOMBO/FIDAL. Montagem: O Marchador

O Tribunal Arbitral do Desporto (CAS) anunciou hoje que não tem jurisdição para decidir sobre o recurso que lhe havia chegado às mãos no sentido da prova dos 50 km marcha femininos ser integrada nos próximos Jogos Olímpicos, concluindo pelo encerramento dos procedimentos de arbitragem.

O recurso fora apresentado pelo advogado norte-americano Paul DeMeester, em representação da marchadora portuguesa Inês Henriques, bem como de Erin Taylor-Talcott, dos EUA, Claire Woods, da Austrália, Ainhoa Pinedo, de Espanha, Paola Pérez, Johana Ordóñez e Magaly Bonilla, todas do Equador, não satisfeitos com a World Athletics (ex-IAAF) e o Comité Olímpico Internacional (COI), que não atenderam os seus propósitos, isto com base na discriminação de género uma vez que a distância nos Jogos Olímpicos é disputada no setor masculino.

A manter-se o cenário de se realizar apenas uma prova de marcha no setor feminino, agora com uma probabilidade muito elevada, no caso, os 20 km, a prova terá lugar no dia 7 de agosto em Sapporo, a norte do Japão, pelas 16:30 horas locais.

A informação do CAS pode ser lida aqui.