Montagem: O Marchador |
A Associação de Atletismo de Lisboa (AAL) protagonizou no passado sábado (8/2) mais uma situação insólita e irresponsável nas provas de marcha do Campeonato Regional de Inverno para Veteranos (CAR Jamor, Pista 2), ao não garantir tempos finais eletrónicos através do «video finish», sistema que terá falhado, e, pior que isso, ao não designar cronometristas que garantissem a atribuição de tempos manuais aos participantes.
Perante o sucedido, que desconsidera e prejudica os atletas, ficaram sem qualquer registo cronométrico final todos os participantes nas provas de 3.000 metros marcha (5 femininos, na pista 1, e 3 masculinos, na pista 4)!
Infelizmente para a modalidade e para os seus atletas, vários são os casos que vêm acontecendo na esfera organizativa da AAL, relembrando alguns dos mais recentes:
* Camp. Regional de Marcha em Estrada (EU Lisboa, 4 jan., há mais de 1 mês) - o comunicado de resultados da AAL continua a apresentar erros nas marcas atribuídas na prova de 5 km (juvenis e veteranos masc./fem.) e omissão de nomes de atletas participantes;
* Camp. Regional S20, S23, Sen, Vet (CAR Jamor, Pista 2 - 29 Jun.2019): com as provas de marcha a serem disputadas sem que fossem cumpridas as mais elementares regras de competição da IAAF (ausência de juízes de marcha e de garantia de controlo de voltas), o comunicado da AAL apresenta resultados (!) dos 5.000 metros com erros/dúvidas no número de voltas cumpridas, omissões a atletas e outros que participaram estando indicados como não o tendo feito!
* Camp. Regional de Juvenis (CAR Jamor, Pista 2 - 22 jun.2019): o comunicado de resultados da AAL apresenta o único participante na prova supostamente de 5.000 metros marcha (masculinos) com um registo (recorde pessoal) aos 4.600 metros, por erro da organização na contagem de voltas!
Para quando a normalização organizativa dos eventos da AAL, em particular os da marcha atlética?