terça-feira, 9 de agosto de 2016

Os oficiais internacionais do atletismo nos Jogos do Rio

Luis Saladie. Foto no facebook do próprio
No dia em que estará de partida para o Rio de Janeiro grande parte dos oficiais internacionais que vão exercer funções na arbitragem das provas do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, competições que se iniciarão no dia 12 e prolongar-se-ão até ao dia 21, damos a conhecer os seus nomes, indicados pela Federação Internacional de Atletismo.

Na marcha atlética, com a primeira prova - 20 km masculinos, a ter lugar na jornada inaugural (12), pelas 14:30 horas, no Pontal, belo cenário da Zona Oeste do Rio (a apenas 100 metros da praia), e as dos 50 km masculinos e dos 20 km femininos (dia 19, às 14:30 horas), serão nove os Juízes Internacionais de Marcha (Painel IAAF) a atuar nas competições, as de 20 km num circuito de 1 quilómetro, e a dos 50 km num circuito de dois.

Luis Saladie (Espanha) é o juiz-chefe das competições, com a missão de comunicar aos atletas as desclassificações, e o poder de desclassificar diretamente um atleta nos últimos 100 metros de prova, caso as circunstâncias o exijam. Membro do Comité de Marcha da IAAF e formador de juízes internacionais, exerceu funções específicas na área do ajuizamento da marcha (secretário) nos últimos três Jogos Olímpicos (Atenas, Pequim e Londres). Nilton Ferst (Brasil) será o seu assistente. O secretário principal é Peter Marlow (Grã-Bretanha), que foi juiz-chefe nos Jogos de 1992 e 2004 e tem uma longa carreira, ao mais alto nível, no âmbito do ajuizamento de provas de marcha. Enquanto atleta participou nos Jogos de 1972 (Munique).

Os outros oito Juízes Internacionais de Marcha que, de facto, atuarão ao longo das três provas da disciplina serão: Cándido Velez (Porto Rico), uma estreia em Jogos Olímpicos tendo, em maio deste ano exercido as funções de juiz-chefe do campeonato mundial de nações em marcha atlética, Daniel Michaud (Canadá), que atuou nos Jogos de Londres’2012, Jean-Pierre-Dahm (França), que ajuizou em Londres, Jordi Estruch (Espanha), com presenças nos Jogos de Sydney’2000 e de Pequim’2008, José Dias (Portugal), com atuações em Atenas’2004 e Pequim’2008, Khoo Chong Beng (Malásia), que fará os seus terceiros Jogos depois dos de 2008 e 2012, Pierce O’Callaghan (Irlanda), que já esteve nos Jogos de 2008 e 2012, e Steve Taylor (Grã-Bretanha), que foi juiz-chefe nos Jogos de Londres.

Os 10 Oficiais Técnicos Internacionais, que terão a incumbência de supervisionar a atuação dos juízes brasileiros, assegurando o cumprimento do regulamento da IAAF, são: Brian Roe (Austrália), chefe, Helen Roberts (Austrália), Patrick Van Caelenberghe (Bélgica), Jane Edstrom (Canadá), Antonio Pérez (Espanha), Suren Ayadassen (Ilhas Maurícias), Luca Verrascina (Itália), Robert Podkaminer (EUA), Samuel Lopes (Portugal) e Vadim Nigmatov (Tajikistão).

Luís Figueiredo (Portugal) é o Juiz Internacional de Partidas, e Krisztina Horváth (Hungria), a Juiz Internacional do Foto-finish. Com presenças assíduas em anteriores edições dos Jogos Olímpicos contam-se os estatísticos Ottavio Castellini (Itália) e Carlos Fernández Canet (Espanha).

Para a função mais importante da principal competição dos Jogos Olímpicos, a de Delegado Técnico, a IAAF indicou três nomes, todos com imenso prestígio na modalidade e um rico historial de atuações em campeonatos internacionais: Jorge Salcedo (Portugal), que é o presidente do Comité Técnico da IAAF e ainda membro do Conselho da Associação Europeia, exercerá pela terceira vez a função depois de Atenas’2004 e Pequim’2008, Anna Riccardi (Itália), dirigente da FIDAL e integrante do Conselho da IAAF, é estreante na função deste evento, e Luis Saladie, responsável pela área de organizações da RFEA e membro do Comité de Marcha da IAAF, também desempenhará pela primeira vez o cargo em Jogos Olímpicos.