terça-feira, 10 de maio de 2022

Os colombianos Julián Alfonso e Ruby Dayanna Segura destacaram-se nos Sul-americanos da Juventude

A marcha atlética masculina e feminina em Rosário e os vencedores, Julián Alfonso
(dorsal 116) e Ruby Dayanna Segura (106). Fotos: Comité Olímpico Colombiano,
Latido Morlaco e GANAS Newspaper. Montagem: O Marchador

A terceira edição dos Jogos Sul-americanos da Juventude (Sub-18) que tiveram lugar na cidade argentina de Rosário e prolongaram-se por 13 dias envolvendo dezenas de modalidades com o atletismo na encerrar os Jogos no dia 8 do corrente mês com o atletismo, como é tradição, a encerrá-los com as provas de marcha a disputarem-se no dia 6 e com um denominador comum – a hegemonia dos jovens marchadores colombianos, quem sabe se no caminho das grandes referências da marcha atlética do país, os campeões mundiais Luis López e Eider Arévalo e a vice-campeã olímpica Sandra Arenas.

Nos 10.000 metros masculinos Julián Alfonso venceu com o tempo de 48:52.57, seguido do peruano Emanuel Apaza com 50:12.48 e do brasileiro Emanuel Pereira com 52:19.51 que assim completaram o pódio sul-americano da juventude.

Alfonso reconheceria que a alegria que o título lhe proporcionou teve numa parte importante do êxito o apoio dos seus pais e familiares, da equipa biomédica e acima de tudo o trabalho realizado pelos seus treinadores – Luis Fernando López e Marcelino Pastrana.

Nos 5.000 metros femininos Ruby Dayana Segura venceu, tal como o seu compatriota, de forma confortável concluindo as doze voltas e meia à pista com o tempo de 23:48.00 acompanhando-a no pódio a equatoriana Karen Litardo com 24:22:30 e a boliviana Jhozelen Cuizara com 24:45.09.

No final, a atleta de Bogotá, obviamente muito radiante, em palavras proferidas à imprensa, agradeceu ao seu mentor, o também marchador colombiano James Rendón, que foi campeão sul-americano de marcha e naturalmente ao seu treinador, Daniel Castro Prieto.

No plano global do atletismo nos Jogos o Brasil voltou a afirmar-se como a grande potência sul-americana na área conquistando 23 medalhas (12 de ouro, 3 de prata e 8 de bronze), seguindo-se a Argentina com 20 (6 de ouro, 8 de prata e 6 de bronze) e o Chile com 13 (4 de ouro, 6 de prata e 3 de bronze). Em pontos (masculinos e femininos) o Brasil teve 203, a Argentina 178 e o Equador 122.

Classificações
10.000 m masculinos
1.º, Julian Andres Alfonso Carvajal, 2005 (Colômbia), 48:52.57
2.º, Emanuel Joset Apaza Apaza, 2005 (Peru), 50:12.48
3.º, Emanuel Sena Pereira, 2005 (Brasil), 52:19.51
Desclassificados: Matías Espinoza, 2005 (Peru) e Xavier Alejandro Guillermo Quito, 2005 (Equador).
Desistente: João Paulo Nobre de Oliveira, 2005 (Brasil).

5.000 m femininos
1.ª, Ruby Dayana Segura Garcia, 2006 (Colômbia), 23:48.00
2.ª, Karen Litardo Chocho, 2006 (Equador), 24:22.30
3.ª, Jhoselyn Cuizara Luque, 2005 (Bolívia), 24:45.09
4.ª, Yadira Orihuela, 2005 (Peru), 25:59.35
5.ª, Gabrielly Pereira Neves, 2005 (Brasil), 26:57.87
6.ª, Milagros Huaynalaya, 2005 (Peru), 27:43.42
7.ª, Sofía Navarrete Contreras, 2006 (Chile), 28:14.08
8.ª, Thaliane Janaina Miranda da Cruz, 2005 (Brasil), 28:44.89