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| Ferreira do Alentejo 2007: pódio dos infantis masculinos, com Elias Leal, Miguel Carvalho e Daniel Sousa. Em baixo, Anna Hurlebaus, a vencedora e recordista da competição. Fotos: Juventude Desportiva das Neves. Montagem: O Marchador. |
INFANTIS: 1987 a 2012
Oficialmente, as provas deste escalão, e do de iniciados, não são considerados, propriamente, campeonatos mas, na prática, os vencedores terão legitimidade moral para se intitularem de “campeões” face à presença, marcadamente habitual neste tipo de competições, dos melhores representantes lusos, de norte a sul do país.
Desde 1992, tem sido adoptada para os escalões mais jovens a designação de “Torneio Marchador Jovem”, com uma participação muito significativa de atletas. De 1987 a 1991, disputou-se o Torneio “Inter-Associações”, reunindo os quatro melhores representantes de cada um dos distritos do país. Contavam para a classificação coletiva os três melhores.
No setor feminino, a edição de Aveiro, em 1998, realizada nas instalações da fábrica de componentes da Renault, em Cacia, sob o impulso do presidente da associação aveirense de então, João Ruela, registou a participação recorde de 30 atletas. Carla Silva, do CCD Olivais Sul, clube lisboeta muito dedicado à especialidade na década de oitenta, foi a primeira vencedora (Ílhavo, 1987), enquanto Mariana Tavares, do CO Pechão, triunfou na edição de 2012, em Quarteira. O recorde da prova é de Anna Hurlebaus, do CN Rio Maior, com 16.42 nos 3 km.
No setor masculino, foi 30 o número máximo de participantes, atingido na edição de 2000, na localidade alentejana de Ponte de Sôr. A edição inaugural (1987) foi marcada pelo domínio de atletas do Clube de Futebol “Os Belenenses”, a ocuparam as duas primeiras posições: Pedro Reforço e Nuno Flores, este, filho de Moita Flores, atual presidente da Câmara Municipal de Santarém, escritor e comentador televisivo, nesses tempos um admirador confesso da marcha atlética.
Por último, uma nota negativa para a ausência no programa deste ano, no Montijo, de qualquer actividade promocional para os benjamins, seja de âmbito local ou regional, de características lúdicas ou outra, contrariando a intenção preconizada, em plano estratégico da FPA, apontando no sentido de incrementar-se acções para estes escalões.
