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Participantes, sessões práticas e teóricas no curso em São Bernardo do Campo. Fotos: CBAt e Nilton Ferst. Montagem: O Marchador |
Foi realizado nos dias 25 e 26 de janeiro o Curso Básico de Arbitragem em Marcha Atlética, tendo como ministrante o Prof. Nilton César Ferst, árbitro internacional, recém-promovido pela WA para a categoria Gold.
O curso, que foi promovido pela Federação Paulista de Atletismo e CBAt, foi realizado nas dependências da Arena Caixa em São Bernardo do Campo, tanto as aulas teóricas quanto a parte prática tiveram lugar nas dependências do Centro de Treinamento.
A atividade contou com a participação de 39 árbitros vindos de 7 estados brasileiros: Goiânia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo e também o Distrito Federal.
Toda a estrutura logística de alimentação e hospedagem foi oferecida pela Federação no próprio local do curso.
Com aulas teóricas e momentos práticos, foi explorada toda a Regra Técnica 54, que trata sobre a Marcha Atlética. Vários vídeos foram utilizados para uma melhor compreensão e entendimento da marcha. E também houve a participação de atletas marchando e os árbitros simularam o julgamento de uma prova oficial.
Segundo o Prof. Nilton “o curso foi fantástico pois contou com a presença de representantes de vários estados brasileiros e de árbitros interessados no julgamento da prova. A proposta era a de capacitar mais árbitros brasileiros para o julgamento de provas da especialidade. Oferecer momentos de discussão e interpretação das regras. O momento prático também foi importante para eles visualizarem atletas marchando”.
PS: Os nossos agradecimentos ao Nilton pela peça em si mesmo e o nosso reconhecimento pelo excelente trabalho desenvolvido na área do ajuizamento da marcha atlética. Justamente, e colocando “a cereja no topo do bolo”, ingressou no Painel Internacional de Juízes especialistas de Marcha Atlética da World Athletics no seu nível mais elevado, o GOLD, isto, depois de um outro brasileiro – o Prof. José Clemente Gonçalves ter sido mesmo o primeiro juiz internacional de marcha do espaço lusófono a integrar o então Painel da IAAF, no início da década de 80.
O Brasil está, pois, também na área da arbitragem da marcha atlética, a trilhar os caminhos do sucesso depois das prestações dos seus marchadores nos últimos Jogos Olímpicos (Paris), apresentando-se com uma equipa completa de 3 mulheres e 3 homens e coroada com a inédita medalha de prata de Caio Bonfim nos 20 km marcha.